Viver Depois de um AVC – Parte 1

13 de Março, 2020 0 Por Planetadosavos

Os AVC’s são frequentes e uma das principais causas de morte na terceira idade. Com isto, o Planeta dos Avós decidiu dedicar alguns dos seus dias, e em várias partes, formas e procedimentos que devemos adotar para ajudar um idoso a viver depois de um AVC. Hoje, e como primeira parte, a melhor forma de explicar como se poderá viver depois de um acidente vascular cerebral (AVC) é percebermos, primeiramente, que tipo de doença se trata.

O que é um AVC (Acidente Vascular Cerebral)?

Existem dois tipos de AVC’s: a formação de um coágulo que impede a passagem do sangue para o cérebro; e a rutura de uma artéria no cérebro. Assim, e simplificando, um AVC é quando uma parte do cérebro deixa de receber sangue, sendo o tecido cerebral destruído e o seu funcionamento afetado.

É importante termos em conta que o cérebro é o comando do nosso corpo. E quem diz do corpo diz dos músculos. A metade direita do cérebro comanda e lado esquerdo e a metade esquerda do cérebro comanda o lado direito. Com isto e mediante a zona cerebral afetada já se percebe qual o lado do corpo que sofrerá com o AVC. Porém, é preciso acrescentar que uma lesão no lado esquerdo do cérebro também acarreta perturbações na fala.

Como agir em caso de AVC?

Uma pessoa ao sofrer um AVC deve ser, imediatamente, observada um hospital de forma a avaliar que tipo de AVC ocorreu e que tipo de tratamento se deve aplicar, de forma a se evitar complicações e que um segundo acidente se repita.

Como podem os familiares ajudar em casos de AVC?

A pessoa quando sofre um AVC deve, por ela própria e o mais cedo possível, procurar ter autonomia na sua própria recuperação. No entanto, os familiares não deixam de querer ajudar os seus entes queridos. É normal. Faz parte. Contudo, devem ter em atenção certos aspetos:

– Ajudar apenas o necessário. Ou seja, há pessoas que não deixam que os doentes façam as suas tarefas. Acreditem que não é a melhor forma de os ajudar. Deixe que a pessoa faça as suas próprias tarefas, mesmo que demore mais tempo;

– Encorajar. Encoraje o idoso a fazer as tarefas. Nunca se mostre impaciente ou zangado;

– Tenha em conta que, depois de um AVC, a pessoa ainda não está 100% recuperada, principalmente a nível emocional. É normal que chorar ou rir sem motivos aparentes;

– Não se deve isolar. O doente deve receber visitas, passear, conviver, integrar-se na sociedade. Quanto mais ocupado estiver, mais útil se sentirá e melhor será a sua disposição.

– Peça-lhes ajuda. Apesar da sua incapacidade, não o deixe afastado dos assuntos familiares. Pergunte o que querem comer, o que querem fazer. Peça ajuda em pequenas tarefas domésticas.

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