Teorias do Envelhecimento: biológicas

23 de Maio, 2019 0 Por Planetadosavos

Ao longo destes três dias vamos abordar as três grandes teorias do envelhecimento: teorias biológicas, teorias psicológicas e teorias sociais. 

 

Teorias Biológicas

O organismo individual experimenta três etapas essenciais: 1) crescimento e desenvolvimento; 2) maturidade; 3) evolução e declínio. As três etapas sucedem-se gradualmente, exceto quando ocorre um erro biológico ou morte por acidente do organismo ou uma alteração plástica e/ou funcional que precipite a morte do indivíduo. Durante o envelhecimento produzem-se dois processos dificilmente separáveis: o declínio fisiológico e uma maior frequência de doenças. Estas teorias englobam: teorias genéticas, teóricas celulares, teorias sistémicas, entre outras.

Teorias Genéticas

Cada espécie alcança uma idade determinada, isto é, um pico máximo. Assim, existem “genes de morte” programados para determinar quanto vai viver determinado sujeito. Assume-se também que erros genéticos são os que atuam sobre o funcionamento celular patogénico que interage no normal comportamento das estruturas e funções. O nosso ADN diminui, tanto na sua capacidade de transcrição de informação como nas reparações dos diferentes sistemas biológicos. A acumulação de agentes ambientais nocivos pode produzir mutações, e com isso, danos genéticos.

Teorias Celulares

A maioria destas teorias baseiam-se na investigação sobre a perda de informação que sofrem as células a nível do ADN. A teoria dos radicais livres supõe que o mecanismo oxidativo celular e algumas sínteses são responsáveis pela produção de radicais livres. Essas substâncias danificam o ADN e as proteínas e produzem uma degradação a nível estrutural e funcional. A teoria da diferenciação celular estabeleceu que através do tempo as células perdem habilidade de especialização e, portanto, a sua necessária diferenciação.

Teorias Sistémicas

Existem teorias biológicas que comprometem os grandes sistemas de regulação que comprometem os grandes sistemas de regulação biológica: o sistema nervoso, o sistema endócrino, o sistema imunológico e o grande equilíbrio intersistémico. Assim, desde as teorias da deteorização das funções imunitárias postula-se que existe um mecanismo de mutagéneses que dirige e favorece o desastre autónomo.