Perdas Sensoriais

13 de Setembro, 2019 0 Por Planetadosavos

É certo e sabido que com o passar dos anos vamos perdendo certas capacidades, nomeadamente a nível sensorial. 

Só que as perdas sensoriais, para os nossos idosos, são consideradas como um fator de risco, uma vez que afetam o seu dia a dia. 

Hoje abordaremos as duas principais perdas sensoriais que afetam os idosos: a visão e a audição. 

Visão

Sabia que…

Estima-se que cerca de 75% dos idosos usam óculos, uma vez que as mudanças na retina e no sistema nervoso do olho começam a manifestar-se entre os 55 e os 65 anos. 

Problemas na visão

  • Deteorização da acuidade visual: incapacidade de discriminar com exactidão estímulos visuais e focar os detalhes.
  • Presbiopia: limitação na capacidade de ver com exactidão objetos que estão próximos.
  • Encadeamento: efeito de cegueira provocado pela luz direta. 
  • Redução do campo visual: limite na capacidade para ver pelo extremo do olho
  • Cataratas: redução da quantidade de luz que chega à retina, o cristalino do olho torna-se “amarelo” e em casos severos chega mesmo a torna-se opaco. 
  • Glaucoma: aumento da pressão intraocular provocando o atrofiamento do nervo, degeneração da retina e anomalias no campo visual. 
  • Limitação da mobilidade ocular: o globo ocular não se move tão bem como nos mais jovens, logo há a necessidade de fazer movimentos com a cabeça.

O que podemos fazer:

  • Utilizar luzes fortes indiretas;
  • Não usar luzes florescentes;
  • Usar cores vivas e que não contrastam;
  • Usar uma lanterna nos espaços com pouca luz;
  • Examinar o campo visual e o espaço envolvente;
  • Visitas regulares ao oftamologista.
  •  

Audição

  • Presbiacusia: perda de audição com a idade. Pode ser provocado por diversos fatores: excesso de cera, artrite nos ossos dos ouvidos, alterações degenerativas da cóclea, entre outros…

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O que podemos fazer:

  • Falar sempre cara a cara;
  • Falar de modo claro, espaçado e sem gritar;
  • Repetir sempre que necessário as frases não compreendidas num tom grave;
  • Evitar o ruído de fundo;
  • Não tapar a boca;
  • Acompanhar a fala com gestos significativos;
  • Acompanhamento médico;
  • Utilizar aparelhos auditivos. 

Não podemos, nem devemos ter vergonha pelas perdas sensoriais, quer sejam a nível da visão, quer sejam na audição. É sim necessário sermos constantemente avaliados e acompanhados por médicos especializados a fim de evitarmos extremos e tratamentos tardios.