Vamos à seguinte questão: E o que fazes como gerontóloga?
Não. Se vais para gerontologia a pensar em sentar o rabinho numa cadeira e ser “apenas” Diretor(a) Técnico(a) de uma IPSS tira o cavalo da chuva. Atenção, não estou a dizer que ser Diretor Técnico de uma IPSS não é fidedigno. É válido e tem todo o mérito. Mas, para mim, ser gerontóloga é muito mais. É estudar o perfil do idoso, é saber onde intervir, como intervir, que atividades aplicar, é fugir das rotinas, criar e proporcionar novas vivências para os idosos.
Um gerontólogo deve ser capaz de prevenir, orientar, criar espaços para ajudar na vida diária dos idosos.
Durante a minha experiência em trabalho direto com idosos já vivi e vivenciei muitas coisas com os idosos. Tive momentos em que uma simples conversa é o momento alto do dia daquele idoso. Consegui com que um senhor de 91 anos imitasse o Michael Jackson durante um concurso de talentos, sem sequer saber quem foi Michael Jackson. Fizemos um casamento real da Meghan Markle e do Harry de Inglaterra com toda a pompa e circunstância que o momento assim o exige. Como podem ver, isto tudo não aprendemos nos livros… a vida trás. Vês o perfil de cada idoso, desafias, vês os limites, mas percebes que eles são felizes, à sua maneira.