As Aventuras da Avó Celeste
A Avó Celeste tem 67 anos e uma vida cheia de viagens. Acompanhada pelas amigas ou pelo marido, Celeste nunca perdeu oportunidade para viajar e conhecer o mundo… mesmo sem saber falar inglês. O Planeta dos Avós esteve à conversa com a Avó Celeste para perceber essas aventuras.
Planeta dos Avós: Boa tarde D. Celeste está tudo bem consigo?
Avó Celeste: Então não havia de estar?! Está tudo bem sim.
P.A.: É uma mulher muito viajada. Quando começou a viajar?
A.C.: Eu sei lá (risos).
P.A.: Mas começou a viajar com o seu marido?
A. C.: Primeiro fui só. Quer dizer, ele ficava e eu ia com as minhas amigas.
P.A.: E foram para onde?
A.C.: Viena de Áustria. Fui com as minhas amigas e lá fomos nós de avião. Todas juntas ninguém se perdia. Nenhuma sabia falar nem inglês, nem francês, era português e muito mal (risos). Ficamos presas dentro de um restaurante, não queriam abrir a porta.
P.A.: Não queriam abrir a porta?
A.C.: Não. Fecharam-nos lá dentro. Porque nós queríamos pagar e fizemos assim com o dedo [faz o gesto do dinheiro] e lá era um palavrão. Eles pensaram que era a trata-los mal e fecharam-nos lá dentro. No dia seguinte íamos para a Hungria e ninguém sabia de nós. Estivemos cinco dias em Viena de Áustria e depois íamos quatro dias para a Hungria.
P.A.: E depois como fez para sair do restaurante? Ninguém sabia falar com eles.
A.C.: Elas [as amigas] começaram a ralhar com eles “Deixem nos sair, deixem nos sair” e eles falavam lá na língua deles e nós não pescávamos uma para a caixa. E eu disse logo: “Nunca mais venho convosco. Porque a velha foi com as novas e tem mais juízo do que vós. Agora ficamos aqui presas”. Pronto, o homem lá ralhou, não sei o que ele disse, mas lá abriu a porta e saímos. Fomos direitinhas ao hotel. No outro dia de manhã fomos para o autocarro para ir para a Hungria. E perguntamos à guia o que queria dizer o gesto que fizemos ao homem do restaurante, achei logo que foram mal educados. Pedimos a pizza, queríamos pagar e fecham-nos a porta. Não. Isto não está bem. Ela explicou-nos que era um palavrão. Mas um palavrão daqueles grandes.
P.A.: Quando for a Viena de Áustria não me posso esquecer e não fazer esse gesto.
A.C.: Gostei mais das pessoas da Hungria. Porque em Viena são mais… acham-se importantes. Fomos ao melhor café que existe lá dos artistas. Eu nem sabia pegar no copo (risos). Aquilo era tão chique. Eu nem sei como aquilo se pagava. Era com um guardanapo. Aquilo parecia dourado (risos). Eu nunca na minha vida tinha saído para fora. Desta maneira foi a primeira vez. Olhávamos umas para as outras. Éramos todas da mesma tigela.
P.A.: E a comida?
A. C.: Comidinha, olha eram lá uns aperitivos. Era tudo muito chique. Passei fome de cão. Ai que comida. Ai Jesus. Aquilo era só um bocadinho, mas não prestava para nada. Um dia fomos comer no rio Danúbio. Ai que comida. Eu não posso comer daquilo. Não gosto. Faltava-me ali a sopa da minha mãe, onde as couves enganchavam-se no garfo (risos). Fogo. Aquilo era um camarão, uma delícia, uma rodela de salada e um cremezinho. Paga aí trinta e cinco euros e não bufes. Viena de Áustria é muito chique. As mulheres passeavam na rua com vestidos de gala. Nesse dia, à noite, fomos ao Mozart. Fomos a uma gala, aí tivemos champanhe. Foi bonito. Tiramos a fotografia ao lado do homem [estátua de Mozart] e pimba uma multa. Paga aí e não bufes. Não se podia tirar fotos à estátua e o guarda, todo cheio de medalhas, passou-nos uma multa. Pagamos e depois fomos andar nos cavalos, nos coches. Aquilo era muito chique e bonito. O hotel era muito bonito, tinha casino e tudo. Era cinco estrelas.
P.A.: Foi jogar no casino?
A.C.: Ai não. Não fomos. Quer dizer, elas [as amigas] foram, mas eu não sei jogar aquilo. Eu não tinha vício do jogo. Se tivesse lá raspadinhas (risos). Aí era capaz. Na última noite já não podíamos dormir neste hotel, porque entravam outras pessoas e tínhamos que sair. Fomos para outro mais pequeno, mas também muito bonito. E no outro dia fomos para a Hungria. Andamos muito de autocarro.
P.A.: E quando começou a acompanhar o seu marido?
A.C.: Espera um bocadinho que isso é depois. Depois de Viena fomos para a Hungria. A Hungria é muito bonito. É só monumentos em Budapeste. Eu gosto de monumentos. Gosto de ver. E na Hungria são monumentos ricos. Lindos, lindos, lindos. Aquilo é lindo. Como não percebia nada do que estava no monumentos comprei dois livros em português, um de Viena e outro da Hungria que ainda os tenho para aí [em casa]. Assim explicava por onde ia passando. Depois dessa viagem fomos a Cuba, no ano a seguir. Mais uma vez com as amigas, mas aí levei o Nuno [filho]. Mais nove dias. O meu homem não quis ir, dizia que não queria ir no meio das mulheres. Disse logo: “então ficas”. Mas não gostei. Era tudo muito pobre. Só gente a pedir, era tudo velho, tudo a cair. Nós fomos a Havana e a Varadero. Mais uma vez íamos de autocarro um par de quilómetros. Mas era muita miséria. Nunca mais quero ir a esse sítio [Cuba]. Eu dizia a elas [amigas]: “Não gosto disto” e elas “oh D. Celeste não é assim, isto é tão bonito”. É assim digo-te o que aquilo tem de melhor é a praia. A praia é boa para quem quiser descansar a cabeça. Aquilo é um descanso porque tu ali logo de manhã cedo é um calor. Às sete horas da manhã já podes estar na praia, e junto à praia tinha um restaurante de grelhados. O meu filho não saía dali. Passava o dia e nem o via. Até tinha medo que mo roubassem. Ele era novo, tão novo que nem podia ir à discoteca.
P.A.: E você ia à discoteca?
A.C.: No hotel onde estávamos tinha uma discoteca. Elas iam, mas eu não gosto de dançar. Pareço um cabide. E eu penso logo “nah, a Celeste não torna a vir” (risos). Tinha lá uma sala onde podia estar a ver televisão, beber e comer a toda a hora porque tinha a pulseira. E ia agora de bengaleiro dançar (risos). Eu dizia que elas não estavam bem da cabeça. Ficavam danadas, mas eu não queria saber. Eu nunca vi dançar ninguém assim como vi em Cuba. O suor caía em fio.
P.A.: Depois de Cuba para onde foram?
A.C.: Depois de Cuba fomos para Sintra. Andámos de jipe na serra a fazer um safari, fomos a um campo de golfe. Nesse safari tínhamos jogos de fazer jogos. Também foi fixe. Ah, espera e em Cuba também andamos de carrinho para ir ao shopping. Aquilo era espetacular. Só não gosto da pobreza. Depois de Sintra fomos aos Açores. Nove dias. Aí já foi o meu marido. Vimos as coisas do chá, dos ananases. Mas não gostei.
P.A.: Não gostou?
A.C.: Não. Para ver vacas via aqui, e o nosso cozido é muito melhor. Não.
P.A.: Eu quero ir este ano aos Açores. Vamos lá ver se vou gostar. Depois para onde foi?
A.C.: Fomos a Madrid. Ai de Madrid foi de rir. Não quisemos comer no hotel e andamos, andamos. Entramos para aí em não sei quantos El Cortes Ingleses. Nenhuma sabia falar espanhol, nenhuma percebia da comida. Não comíamos nada de jeito, mas fartámo-nos de passear. Depois também fomos ao Algarve, tivemos lá cinco dias. Fomos ao casino de Vilamoura. E depois parou, tive uma viagem a África do Sul, mas não fui porque ia ser um cruzeiro e tinha medo de ir. Não fui. Tivemos quase uma viagem feita ao Brasil, só que a empresa acabou com a venda direta e ficou tudo sem efeito.
P.A.: Foi aí que começou a acompanhar o seu marido?
A.C.: Sim. Depois comecei a ir com o meu homem. Já não tinha nenhum filho em casa, e como o meu marido trabalha fora comecei a ir com ele. A acompanhar. Primeiro para Espanha. Estivemos em Granada, Sevilha, Corunha, por essas partes. Depois disso fui para Inglaterra, ele já estava a trabalhar e eu fui lá ter com ele. Fui daqui [Viana do Castelo] para Lisboa, de Lisboa fiz em escala em Londres porque nós estávamos no sul de Inglaterra. Já não me recordo do nome. E pronto. Tive lá três meses e meio.
P.A.: O que fazia para ocupar o tempo?
A.C.: Sabes o que fiz? Na primeira semana que lá estive, deixei o telemóvel, chaves de casa tudo em cima da mesa da cozinha. Fui às compras e quando cheguei à porta não tinha nada comigo. Não sabia como havia de fazer para ligar para me virem abrir a porta. Eu bem que pedia ajuda a uns senhores que estava por lá a cortar a relva, mas eles não percebiam o que eu dizia. Eu encostei-me ali à porta e queria lá saber da comida. Só que havia um senhor, que vivia sozinho, nunca vi mulher, nem filhos, estava sempre sozinho. O arame da roupa era todo por conta dele. Andava sempre de pastinha, não sei se era médico, não sei o que ele era. Mas olha que podia ter-me matado. Nunca o tinha visto na minha vida, só naquela semana ou duas que me mudei para Inglaterra. Ele nunca vinha a casa e não é que naquele dia me aparece e eu ali encostadinha à porta. Ele fez-me assim [faz sinal de aproximação] e eu fui à beira dele e com gestos dei a entender que tinha as chaves dentro de casa. Não sabia falar para ele. Tinha um bloco e desenhei uma chaves e a tentar explicar que não as tinha comigo. O senhor fez-me sinal para ir para dentro [da casa dele] e eu feita parva fui. Não me acendeu a luz, se tivesse um alçapão eu caía, ia pelo buraco abaixo. Olha que burra. Ele podia-me violar, parecia uma viga com uns olhos azuis, andava sempre de fatinho. Sempre. Mas pronto. A pouco tempo de voltar para Portugal acontece-me outra vez [deixar as chaves dentro de casa]. Mas eu agora já sabia do sítio. Fui ali ao Lidl, comprei uma gabardina preta porque não ia ficar fora da porta à chuva. Deixei ficar as compras encostadas à porta de casa e fui para o shopping. O autocarro era o número dezanove. Já sabia pedir a viagem. E andei lá. Ia para o shopping, comia por lá.
P.A.: Gostava de passear no shopping?
A.C.: Sim, sempre gostei. Uma vez fui à cabeleireira em Inglaterra, mesmo à beira do shopping. Era uma lojinha pequenina devia ser barato. O meu homem disse-me para levar o cartão. Cheguei lá, entrei e estava uma moça num balcão, tinha uma cafeteira, chá, bolinhos e perguntou-me o que queria. E eu disse: “Sou portuguesa não sei falar” e com gestos [faz o gesto da tesoura] tentei explicar que queria cortar o cabelo e pintar [faz o gesto de um pincel]. Nunca mais me esqueci, que a moça marcou-me no relógio duas horas. E eu às duas horas apresentei-me lá. Subi umas escadas e aí é que reparei que aquilo era um luxo, era tudo envidraçado. Cada rapariga tinha um gabinete em vidro. Era tudo privado. Depois vinha uma [rapariga] fazer massagem, outra vinha ver se o cabelo era forte, outra foi lavar e eu pensei: “Ai Celeste tu nem sabes onde te vais meter” (risos). Estava bonito. Pensei logo que ia pagar para aí duzentos euros. Depois veio a que vinha cortar, fiz outra vez o gesto para cortar [gesto com a tesoura] e que queria pequenino. E ela perguntou-me da cor que ia pintar e eu apontei para a cabeça dela. Olha que foi onde trouxe o cabelo mais lindo. Foi o loiro mais lindo que tive. Até o meu marido me disse. Sabes quanto paguei?
P.A.: Quanto?
A.C.: Setenta e cinco libras, era noventa e tal euros.
P.A.: Em Inglaterra também foi visitar monumentos?
A.C.: Sim, também tem. Tem muitas universidades. Mas não gostei muito de Inglaterra, as pessoas não são amáveis. São muito rudes.
P.A.: Depois de Inglaterra para onde foram?
A.C.: Depois de Inglaterra fui para a Alemanha. Outro país que era difícil de falar. Aí é que era. Aí vi-me um bocadinho desesperada. As primeiras semanas até chorei sozinha. Vi-me um bocado aflita, estava presa [em casa]. Eu estava como as freiras enclausuradas. Ia às compras e vinha logo para casa. Na padaria, onde ia buscar o pão, tinha lá uma angolana, uma italiana e uma romena. Elas muito se riam comigo. A angolana sabia falar português, já estava ali [na Alemanha] há três anos e faltavam-lhe dois para ficar com nacionalidade alemã. No início quando ia à padaria apontava para o pão, mas ela [a Angolana] apercebeu-se que eu era portuguesa. E foi ela que me valeu. Dei-lhe o meu número e ela a cada passo telefonava-me e íamos lanchar. Hoje já não tenho o número, perdi-o. Ela chamava-se Isabel. Mas ela andava sempre comigo, íamos de metro até ao centro. Sabes que gosto muito de ir à missa, um dia levantei-me e fui à varanda [do apartamento onde vivia] e vi umas bandeiras amarelas e branco e disse logo: “Zé ali há uma festa, tem umas bandeirinhas como há nas nossas festas da primeira comunhão”. Pensei logo vou tomar um banho e vou ir. Quando chegamos lá era uma Igreja, vê lá passei lá tantas vezes naquele sítio e não sabia que era uma Igreja. Era enorme. Tinha tantas crianças. Eram para aí trinta meninos para fazer a primeira comunhão. Era igualzinho às daqui, levavam um raminho, uma velinha, cantaram a missa. Tu sabes que a missa nem uma hora levou?! Nem uma hora levou. Sim, senhora. Mas foi tudo igualzinho às missas portuguesas. Foi tudo muito bonito. No final da missa, o padre de lá foi para o fundo da Igreja e quando ias para sair ia cumprimentando as pessoas. Achei aquilo tão bonito.
P.A.: Na minha terra também é assim. O pároco no final da Eucaristia cumprimenta as pessoas à porta da Igreja.
A.C.: Nunca tinha visto, mas achei um gesto bonito. E pronto e foi isto as minhas viagens. Agora vou muito para Espanha.
P.A.: Quais são as principais dificuldades nas viagens?
A.C.: É a língua. Custa um bocadinho. A pessoa parece uma burra. Eu tenho impressão que alguns hão de pensar que eu sou muda, porque só faço gestos e aponto muito com o dedo.
P.A.: Como já falou, a D. Celeste é capaz de ficar muitos meses fora. Como supera as saudades da família?
A.C.: Aí são muitas. Eu quando vou escrevo tudo num livrinho, até o tenho para aí, para depois quando chegar contar tudo para eles e não me esquecer de nada. Escrevo uns versinhos. E ligo-lhes todos os dias pelo Whatsapp. Não passo sem isso. Mas tenho saudades.
P.A.: Quais são os países que gostava de conhecer?
A.C.: Gostava de ir ao Brasil, mas tenho medo que me matem. Por isso já não vou. Não é para mim. Ao Egipto também podia ir lá, mas é o mesmo medo. Não vou, nem ao Egipto, nem a Israel. Podia ir lá. Mas não vou. Agora o meu marido vai trabalhar [o marido de Celeste é tubista] para Quwain [Emirados Árabes Unidos] e eu não vou. Não vou para esses sítios. Olham para nós de esguelha. Não podes vestir uma saia, nem um vestido. Elas coitadinhas andam ali… Deus me livre. Na Alemanha havia um rio e íamos para lá caminhar, quando fazia um bocado de sol faziam lá muitos piqueniques. Houve um dia que estive a apreciar essas mulheres [muçulmanas] a comer e coitadinhas. Estavam vestidas com aquelas roupas [burcas] e tu sabes que elas nem tiravam aquilo da cara para comer, passavam a comida por baixo. A roupa devia estar toda suja. As crianças deles não vestiam nada daquilo, era só depois de casarem. Depois de te casares és obrigada a usar essas roupas, e depois vês os maridos delas a apreciarem as alemãs. Que tenham lá a religião deles, mas coitadas das mulheres. Mas olha que elas em casa andam como nós. Eu via da minha janela, porque eles lá [na Alemanha] não usam cortinas como nós usamos e vê-se tudo para dentro.
P.A.: Percebe-se que ao viajar, a D. Celeste aprendeu os costumes, os ideais e as tradições dos outros países e das outras culturas, como o caso da muçulmana.
A.C: Eu gosto de ir para fora porque as pessoas tem outra mentalidade. O povo daqui ainda não se mentalizou que a vida mudou. Aqui tomam muito conta de ti, se vais ali ou acolá, se vais ao café ou não. A gente faz o que quer. Eu não me meto na vida de ninguém. Por isso gosto de ir para fora. Eles lá não há cá roupas de domingos ou roupas da semana, é tudo igual.
P.A.: São povos mais fechados.
A.C.: Ah e na Eslováquia. Aí é que me custou. A língua deles parece russo, essa é que nem se percebia nada. Nem inglês percebem. Encontrei lá uns portugueses jovens, a fazer Erasmus, muito magrinhos. Estavam num supermercado, só levavam salsichas, atum, pão, batatas fritas, sumos, queijo, essas coisinhas. E quando os ouvi falar português para mim foi logo uma alegria. Meti logo conversa com eles. Mas eles pensaram que eu estava na Eslováquia há muito tempo, e queriam que eu fosse ao talho pedir carne para eles. Coitadinhos eu estava pior que eles. Foram muitas vezes jantar à minha casa, e eles todos contentes porque eu fazia-lhes comida como eles gostavam. Uma altura pedi ao meu cunhado para me mandar uma mensagem, em inglês, a dizer que queria cortar e pintar o cabelo. Azar do caraças que a cabeleireira não sabia nada de inglês. Lá teve a Celeste de voltar à mímica.
P.A.: É desenrascada.
A.C.: Tem de ser.
P.A.: Obrigada D. Celeste. E continuação de boa viagem.
A.C.: Ora essa. Não falei foi nada de jeito.
P.A.: Tem um percurso de vida extraordinário.
A.C.: Eu gosto destas coisas.
A dona Celeste é um grande mulher. Ela faz tudo pelos filhos e netos e ovio sr José. Faz tudo por amor.
Sim a D. CELESTE é uma aventureira e uma super mulher, mãe, avó e amiga. Dá tudo por amor mas tem ao seu lado um Grande Sr. JOSÉ.
Sem ele nada disto era possivel, os dois são um só.
Muitas felicidades e continuação de boa viagem…